7 ideias práticas para poupar na alimentação (mesmo com o aumento dos preços)

Com o aumento do preço dos alimentos, torna-se difícil fazer as nossas compras sem ultrapassar o orçamento habitual. Mas existem várias estratégias simples que podemos aplicar no nosso dia a dia e que têm um grande impacto, em termos de poupança. Aliás, acredito que esta é uma das categorias do orçamento doméstico em que há mais margem para poupar.

Neste artigo partilho contigo 7 ideias práticas para aplicares no teu dia-a-dia e começares a poupar dinheiro em alimentação.

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Substituir a carne e peixe por leguminosas em algumas receitas

Para que não está habituado, até poderá parecer estranho inicialmente. Mas prometo que, com as receitas certas, conseguimos obter sabores e texturas incríveis (e que muitas vezes até fazem lembrar os da carne).

E ao substituir a carne e peixe por lentilhas, grão ou feijão, nem que seja só uma ou duas vezes por semana, cria-se uma grande oportunidade de poupança. Deixo aqui a algumas ideias, com links para as minhas receitas preferidas:

Considerar cortes de carne mais baratos e evitar a carne embalada

Há muitas receitas em que o tipo de corte não faz diferença. Pode-se substituir, por exemplo, peito de frango por coxas de frango. A mesma coisa se aplica à carne bovina: os cortes que normalmente são indicados para assar/estufar, como o cachaço e o chambão, são mais baratos, mas até são mais saborosos e podem ser utilizados em vários pratos.

Ter atenção também à carne embalada, pois na maior parte das vezes o preço/kg é mais caro que a opção avulso. Particularmente no caso dos processados, como carne picada embalada e hambúrgueres embalados! Estes são mesmo de evitar, pois para além da diferença de preço ser muito notória, contém também vários ingredientes na sua composição, para além da carne.

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Plantar algumas ervas aromáticas em casa

As ervas frescas são caras e se não forem bem conservadas estragam-se rapidamente. Se pensarmos bem na quantidade de vezes que deitamos fora um resto de coentros ou salsa que se estragou no frigorífico, rapidamente percebemos que quase todas as semanas estamos a deitar dinheiro fora.

É muito fácil plantar algumas ervas aromáticas em casa, e a longo prazo ajuda a poupar muito dinheiro. Nem é necessário ter um espaço exterior, basta escolher um espaço com alguma luz natural, como o parapeito de uma janela. E não penses que tens de montar uma autêntica horta, longe disso. Podes começar por escolher só uma ou duas ervas aromáticas que utilizes mais frequente e plantá-las nuns vasinhos.

Incorporar alguns vegetais em pratos clássicos de carne

Esta é uma boa ideia para fazer render mais esses pratos. Para além disso, também é uma oportunidade de adicionar mais nutrientes e sabor. A pratos como empadão, lasanha, almôndegas ou hambúrgueres podem-se juntar, por exemplo, cenouras, cogumelos, espinafres ou alho francês. Esta também é uma boa oportunidade para aproveitar restos de legumes que estejam no frigorífico a estragar-se, evitando assim o desperdício alimentar.

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Utilizar as cascas e talos dos vegetais

As cascas e talos, para além de serem (na maioria das vezes) completamente comestíveis, são também muito ricos em nutrientes e sabor. Podem-se adicionar a sopas, refogados (se forem cortados bem fininhos), ou até para fazer caldo de legumes caseiro (muito mais saudável que o de compra!). Espreita este vídeo, onde mostro como costumo fazer o meu caldo de legumes com cascas de cenoura e restos de outros legumes.

REaproveitar os restos de carne, peixe e vegetais

As sobras não têm de ser sempre "comida aquecida"! Podem facilmente transformar-se num prato novo, apenas temos de dar asas à imaginação. E esta é mais uma forma de combater o desperdício alimentar e, naturalmente, o desperdício de dinheiro.

Algumas ideias que podes fazer, para além da típico “quiche de restos”: empadão, pataniscas, hambúrgueres, almôndegas, muffins/pastéis salgados, quiche, croquetes e rissóis.

REaproveitar os restos de pão (ou pão duro)

Na maioria das casas portuguesas, o pão é algo que nunca falta. Mas isto também significa que pode haver muito desperdício de pão, que não chega a ser comido ou que simplesmente fica esquecido. O pão, por si só, pode ser guardado no congelador sem praticamente afetar a sua textura. A forma mais prática de o fazer é até fatiá-lo antes de o congelar, para depois ser mais fácil descongelar apenas as fatias que necessitamos.

Mas existem mais formas de aproveitar os restos de pão (ou pão duro). As minhas favoritas são mesmo aproveitar para fazer pão ralado (basta processar num robot de cozinha ou processador de alimentos) ou para fazer croutons (tostar cubinhos de pão numa frigideira com azeite). E a boa notícia é que… O pão ralado e os croutons também podem ser congelados!

Para além disso, os restos de pão podem também ser aproveitados para cozinhar pratos típicos portugueses como como açorda ou migas.

 
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